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Taxação dos super-ricos: Dinheiro será usado para combater as mudanças climáticas?

A cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro, trouxe à tona a proposta de taxação dos ultrarricos, indivíduos com fortunas superiores a 50 milhões de dólares. A declaração dos líderes do G20 sugere que os países membros trabalhem de forma cooperativa para garantir que os super-ricos sejam efetivamente tributados, respeitando a soberania tributária de cada nação.

O objetivo é combater a evasão fiscal e promover a inclusão social, além de combater a pobreza. Para isso, a proposta prevê o intercâmbio de boas práticas fiscais e a criação de mecanismos antievasão. O debate sobre a taxação será aprofundado com o auxílio de especialistas, organizações internacionais e universidades.

Uma das sugestões que surgiu no G20 Social, fórum paralelo à cúpula de líderes, é a criação de uma taxação de 2% sobre grandes fortunas. De acordo com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, essa medida pode beneficiar 350 milhões de famílias ao redor do mundo.

Parte da arrecadação seria direcionada a um fundo climático, com foco na preservação das florestas tropicais, como as do Brasil, Indonésia e Congo. O fundo também ajudaria comunidades locais, como indígenas, quilombolas, ribeirinhos e seringueiros, além de apoiar projetos para as periferias urbanas.

A proposta ainda será debatida e detalhada em fóruns futuros, com o objetivo de criar políticas fiscais progressivas que contribuam para um mundo mais justo e sustentável.

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