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Taxação dos super-ricos: População concorda?

Uma pesquisa coordenada pela Ipsos, em parceria com a Earth4All, revelou que a maioria dso brasileiros, cerca de 69% mostra-se favorável ou inclinada a apoiar a taxação dos super-ricos. Realizado com cerca de 22 mil participantes de 22 países diferentes, o estudo evidencia a crescente adesão global a essa medida econômica.

No Brasil, o tema ganha ainda mais destaque por estar alinhado às políticas defendidas pelo governo atual, especialmente durante a presidência do G20. O Brasil destacou-se como o oitavo país em termos de aprovação dessa política, compromissado a buscar alternativas econômicas mais justas e igualitárias.

Por que a taxação é importante?

A relevância da taxação dos super-ricos é evidente. Segundo os dados da Ipsos, países como Indonésia, Turquia e Reino Unido apresentam os maiores índices de aprovação, com 86%, 78% e 77%, respectivamente. 

Esses números não apenas refletem um desejo por maior equidade fiscal, mas também apontam para uma tendência mundial de combate às disparidades econômicas exacerbadas.

O co-líder da Earth4All, Owen Gaffney, destacou que os resultados da pesquisa enviam uma mensagem clara aos países do G20: “uma maior igualdade construirá democracias mais fortes para impulsionar uma transformação justa para um planeta mais estável”. Isso enfatiza não só a necessidade de políticas fiscalmente responsáveis, mas também a urgência de ações que promovam justiça econômica global.

Crescimento global

Durante um encontro do Fundo Monetário Internacional (FMI) realizado em abril, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a taxação como essencial para o crescimento sustentável global.

Segundo Haddad, à medida que as fortunas aumentam, elas frequentemente escapam às regulamentações dos Estados nacionais, realocando-se em paraísos fiscais.

Em alguns países, a receptividade à ideia foi menor, como na Arábia Saudita e Argentina, porém ainda apresentam taxas de 54% de favorabilidade. Um número significativo de pessoas veem a taxação dos ricos como uma estratégia viável e necessária.

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