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Tecnologia para “estocar vento” é incluída em leilão de reserva de capacidade de energia

O governo federal encerrou a consulta pública para o próximo leilão de reserva de capacidade de energia, marcado para 30 de agosto. Uma novidade marcante nesta edição é a inclusão de baterias que podem armazenar e distribuir eletricidade. O anúncio foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

O objetivo do certame é introduzir novas tecnologias para atender à crescente demanda energética nos próximos anos e reforçar o Sistema Interligado Nacional, especialmente diante do aumento da participação de fontes renováveis intermitentes, como a energia solar e eólica.

As baterias desempenham um papel crucial nesse cenário, permitindo armazenar a eletricidade gerada por turbinas eólicas e painéis solares e distribuí-la conforme a necessidade. Isso não só evita o desperdício, mas também aumenta a previsibilidade do sistema elétrico.

Especialistas destacam que o armazenamento em baterias pode ser uma solução eficaz para melhorar a eficiência energética nacional. Com avanços tecnológicos, os custos dessas baterias têm diminuído, tornando o modelo mais acessível e capaz de fornecer potência imediata quando necessário.

Além disso, as baterias funcionam como uma reserva estratégica em casos de interrupções nas transmissões, oferecendo uma garantia adicional de segurança ao sistema elétrico.

Para associações do setor de armazenamento de energia, a inclusão das baterias no leilão representa um avanço significativo na transição energética do país, promovendo o uso de fontes mais limpas e sustentáveis.

No entanto, parte dos analistas sugere que o leilão deveria ser desmembrado, com uma parte exclusiva para a aquisição das baterias, a fim de garantir mais segurança e foco nos objetivos da licitação.

Apesar das considerações, a expectativa é que a inclusão das baterias no leilão impulsione o desenvolvimento do setor energético nacional, contribuindo para uma matriz mais diversificada e sustentável.

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