Ter um filho no EUA é mais caro que no Brasil?
Você já se perguntou quanto custa ter um filho nos Estados Unidos? Os valores podem surpreender até os mais cautelosos. Comparando com o Brasil então, a diferença não é tão distante como poderíamos imaginar.
Conforme com um estudo da SmartAsset, o custo médio para criar um filho nos EUA atinge a marca dos US$ 20.813 por ano, o equivalente a aproximadamente R$ 105 mil. Isso significa que, ao longo de 18 anos, o custo total pode chegar a US$ 347 mil, ou cerca de R$ 1,7 milhão.
Enquanto isso, no Brasil, as estimativas variam entre R$ 1 milhão e R$ 1,8 milhão, com uma média em torno de R$ 1,4 milhão.
Quais são as diferenças?
Mas as diferenças não param por aí. O estudo detalhou os custos em 381 áreas metropolitanas nos EUA, levando em conta despesas como alimentação, moradia, creche, assistência médica e transporte.
Em cidades como São Francisco, Santa Cruz e San Jose, o custo anual pode chegar a US$ 33 mil, aproximadamente R$ 3 milhões ao longo de 18 anos.
Por outro lado, lugares como Sumter, Columbia e Spartanburg, na Carolina do Sul, oferecem uma perspectiva mais acessível, com custos inferiores a US$ 15 mil por ano. Morristown, no Tennessee, destaca-se como o local mais econômico, com um custo anual de cerca de US$ 14,5 mil para criar um filho.
Pais iniciantes, fiquem atentos!
Além disso, o estudo oferece dicas financeiras valiosas para pais iniciantes. Recomenda-se economizar desde cedo para a educação dos filhos, considerando os altos custos universitários nos EUA e os gastos com educação no Brasil.
Também é essencial não negligenciar a própria aposentadoria, mesmo diante das despesas extras que acompanham a chegada de um filho.
Quanto ao custo do parto nos Estados Unidos, estima-se em torno de US$ 14,7 mil para um parto normal e US$ 18,8 mil para todo o processo, desde a gravidez até os cuidados pós-parto.
Brasileiro nos EUA
E se um brasileiro tiver um filho nos EUA? O bebê terá automaticamente a cidadania americana, podendo também ser cidadão brasileiro. No entanto, os pais não adquirem a nacionalidade do país apenas por terem um filho norte-americano.