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Tradicional país europeu não quer saber e agora pessoas trabalham 6 dias na semana

Desde o dia 1º de julho, a Grécia implementou uma significativa mudança no mercado de trabalho: uma semana de trabalho de seis dias. Contrariando a tendência europeia de redução das jornadas, a nova legislação se aplica a empresas privadas operando 24 horas por dia. Isso elevou a carga horária semanal de 40 para 48 horas, permitindo aos funcionários escolher entre duas horas extras diárias ou um turno adicional de oito horas, com um adicional de 40% no salário diário.

O governo liderado pelo primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis defende a medida como crucial para enfrentar a escassez de mão de obra, agravada pelo declínio populacional desde a crise da dívida pública em 2010. Mitsotakis argumenta que a legislação impulsionará o crescimento econômico e alinhará o país com padrões europeus, apesar das críticas intensas.

Os sindicatos gregos, por outro lado, condenaram a mudança como uma reversão dos direitos trabalhistas duramente conquistados. Argumentam que horas extras não apenas reduzem a produtividade, mas também limitam oportunidades de emprego ao permitir que empregadores evitem novas contratações.

Enquanto a Grécia estende a jornada de trabalho, outros países europeus como Bélgica, Reino Unido e Alemanha avançam para semanas de trabalho mais curtas. A média de 41 horas trabalhadas por semana na Grécia já é uma das mais altas da Europa, contrastando com a média continental de 36 horas.

Essa nova política, vista como drástica por muitos, continua a gerar debate sobre os impactos econômicos e sociais na Grécia, em um momento em que o restante da Europa busca equilibrar produtividade com qualidade de vida no trabalho.

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