Transição energética global: Qual é o papel do Brasil?
O aquecimento global exige soluções imediatas para a neutralidade de carbono, e o Brasil tem se destacado como um dos principais protagonistas nessa transição energética. Com mais de 50 anos de experiência em bioenergia, o país oferece alternativas sustentáveis como bioetanol, biometano, biodiesel, SAF e hidrogênio, fundamentais para a descarbonização global.
Durante o G20, realizado no Rio de Janeiro, o Brasil apresentou suas políticas públicas inovadoras, como os programas “Combustível do Futuro”, “Nova Indústria Brasil” e “Programa Mover”, que criam diretrizes essenciais para avançar na transição energética. A indústria nacional também tem se alinhado às novas demandas, com mais de R$ 130 bilhões em investimentos direcionados à eletrificação, incluindo as tecnologias híbrida flex plena e mild hybrid.
O Brasil, ao combinar tecnologias sustentáveis como o bioetanol e a eletrificação, se posiciona como líder potencial na transição energética global. Essas inovações não apenas combatem o aquecimento global, mas também abrem caminho para o país se consolidar como uma potência exportadora de tecnologias sustentáveis.
Além disso, o modelo brasileiro tem servido de referência para países como a Índia, que já adota práticas semelhantes em seu programa de descarbonização da mobilidade. A Índia aumentará a mistura de etanol na gasolina para 20% até 2025 e já disponibiliza etanol puro (E100) em postos de combustíveis.
O Brasil, com suas soluções sustentáveis, tem demonstrado que é possível avançar na descarbonização enquanto gera empregos e renda, e continua a se posicionar como um exemplo para outras nações, contribuindo de forma significativa para a construção de um futuro mais sustentável.