A prefeitura de Curitiba deu início aos trabalhos para definir uma nova modelagem para o transporte público da capital paranaense. Em colaboração com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), a iniciativa visa aprimorar o contrato de concessão do serviço, que está previsto para ser renovado em 2025.
O prefeito Rafael Greca destacou a intenção de posicionar Curitiba como referência no transporte público mais uma vez, almejando modernizar o sistema e reestruturar os serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte.
Para isso, uma equipe composta por técnicos da Urbanização de Curitiba (Urbs), do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), da Procuradoria Geral do Município (PGM), além de representantes do BNDES e do consórcio vencedor do edital, foi formada. Eles irão analisar dados e informações sobre o transporte da capital para embasar a reformulação.
Entre as possíveis mudanças, está a inclusão de ônibus elétricos como parte da frota, visando a descarbonização gradual até 2050, com a meta de alcançar uma frota composta 100% por veículos de zero emissão de gases poluentes.
A nova modelagem poderá contemplar tanto uma concessão tradicional quanto uma Parceria Público-Privada (PPP) para a administração do transporte coletivo. No entanto, ainda não há uma previsão sobre possíveis aumentos na tarifa para os usuários. A Urbs aponta que a inclusão de ônibus elétricos pode gerar custos adicionais de aquisição, mas estes podem ser compensados pelo barateamento da manutenção da frota.
Com um cronograma de trabalho já estabelecido, a expectativa é de que o novo edital de licitação seja lançado em agosto do próximo ano, trazendo consigo uma série de inovações e melhorias para o transporte público de Curitiba.