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URGENTE: Possível super mosquito da dengue está deixando o Brasil inteiro com medo

A Santa Casa de Porto Alegre adotou uma abordagem inovadora no combate à proliferação de casos de dengue na cidade. Utilizando uma tecnologia pioneira, a instituição está liberando mosquitos Aedes aegypti machos, geneticamente modificados em laboratório, para frear o avanço da doença. 

A medida surge em meio a um cenário alarmante no Rio Grande do Sul, que já contabiliza 3,3 mil casos confirmados de dengue, incluindo uma morte ocorrida em março.

A estratégia implementada pela Santa Casa envolve a instalação de dez caixas contendo mosquitos modificados em uma área de aproximadamente 25 mil metros quadrados ao redor do hospital. 

Cada caixa é capaz de produzir cerca de mil mosquitos, e a expectativa é que essa iniciativa contribua significativamente para controlar a propagação da dengue na região.

Como funciona o processo?

O processo de criação dos mosquitos ocorre em laboratório, onde ovos de Aedes aegypti modificados geneticamente são armazenados em cápsulas.

A alteração genética faz com que os mosquitos machos produzam uma proteína que resulta na morte das fêmeas após dois dias. Dessa forma, apenas os mosquitos machos, que não picam e não transmitem a dengue, sobrevivem.

Após a eclosão dos ovos em contato com a água, as larvas se alimentam de uma ração especial. Após 10 dias, os mosquitos atingem a fase adulta e são liberados no ambiente. 

Conforme informações da Oxitec, empresa responsável pela tecnologia, quando esses mosquitos machos acasalam com as fêmeas locais, estas morrem em até 48 horas, contribuindo para a redução da população do Aedes aegypti.

É motivo para preocupação?

Luciana Medeiros, coordenadora de operações de campo dos programas de saúde na Oxitec, destaca a eficácia do método: “Só os machos conseguem chegar à vida adulta”. A tecnologia já é aplicada em Indaiatuba (SP) desde 2018, onde a quantidade de mosquitos Aedes aegypti reduziu significativamente, alcançando uma queda de 96%.

Além de seu impacto positivo na saúde pública, o projeto adota uma abordagem sustentável, visto que a tecnologia é isenta de inseticidas químicos. Os produtos utilizados nas caixas não apresentam riscos à saúde humana, não causam alergias e não são tóxicos para outros animais, incluindo insetos.

Um estudo publicado pela revista científica Nature, confirma a criação de um clone do mosquito da dengue, e reitera a importância de ter um programa que monitore constantemente as realizações desses mosquitos criados de forma artificial, a fim de não criar uma versão mais poderosa do mosquito.

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