Utilização do DREX do Banco Central vai substituir o PIX?
O Banco Central (BC) iniciou os testes do DREX, a nova versão digital do real, com o intuito de modernizar o sistema financeiro brasileiro. Utilizando tecnologia de blockchain, o DREX promete trazer inovações significativas para as transações financeiras, como os contratos inteligentes, que permitem a execução automática de ações sem intermediários.
Embora muitos brasileiros questionem se o DREX substituirá o PIX, o BC esclarece que isso não acontecerá. O PIX, lançado em 2020, é voltado para transferências instantâneas e gratuitas entre contas, enquanto o DREX focará em operações financeiras mais complexas, como a negociação de ativos digitais. Dessa forma, as duas ferramentas coexistirão, atendendo a diferentes necessidades.
As novidades trazidas pelo DREX incluem maior segurança e rastreabilidade nas transações, com a eliminação de intermediários, o que pode resultar em uma significativa redução de custos em transações como a compra e venda de imóveis. Além disso, o DREX automatiza processos, tornando-os mais ágeis e menos suscetíveis a erros.
Enquanto isso, o BC anunciou novas regras para o PIX, que entrarão em vigor em 1º de novembro de 2024. As mudanças incluem limitações de transações em dispositivos não cadastrados e um teto diário para novos dispositivos. Essas medidas visam aumentar a segurança e proteger os usuários de fraudes, especialmente com o crescimento dos golpes relacionados ao sistema.
Com a introdução do DREX, o futuro do sistema financeiro brasileiro parece promissor. A digitalização avança, trazendo maior segurança e eficiência, enquanto o PIX continua sendo uma ferramenta essencial para o dia a dia dos consumidores.