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Vale a pena optar pela opção de antecipar o 13º salário?

A chegada do final do ano traz consigo o 13º salário, um valor extra muito aguardado pelos brasileiros para cobrir gastos com festas, viagens e, em muitos casos, dívidas. Entretanto, com a possibilidade de antecipar esse pagamento, especialistas recomendam cautela para quem pensa em adiantar o benefício e, assim, evitar armadilhas financeiras.

A antecipação pode ser feita com o empregador, sem juros, ou por meio de bancos, que cobram taxas de cerca de 3%. A planejadora financeira Marina Farias, do Me Poupe!, sugere avaliar com atenção os gastos futuros e os juros envolvidos, destacando que a ansiedade para quitar dívidas pode levar a escolhas precipitadas. Segundo ela, o ideal é ponderar os custos antes de recorrer à antecipação.

Casos como o de Márcia Corrêa, vigilante, mostram os riscos dessa opção. Márcia antecipou o 13º pelo banco, mas acabou presa em uma “bola de neve” de dívidas, necessitando sacar FGTS sem sucesso. Outro exemplo é o da servidora Renata Ferro, que recorreu ao adiantamento para cobrir uma emergência veterinária e ficou sem o 13º na data oficial, lamentando a decisão.

Para um planejamento mais saudável, especialistas indicam calcular o valor do 13º com base no salário anual e considerar meses trabalhados e adicionais, como horas extras. Além disso, a CEO da Double Check Consultoria, Daniela Pederneiras, aconselha evitar o adiantamento se não houver necessidade, minimizando o risco de endividamento.

O pagamento do 13º ocorre em duas parcelas: a primeira até 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro, já com deduções de Imposto de Renda e INSS. Vale lembrar que o benefício é exclusivo para trabalhadores com carteira assinada e aposentados do INSS, sem direito à segunda parcela.

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