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Vale a pena usar o 13º salário na reserva de emergência?

A chegada do mês de novembro marca o prazo para os empregadores depositarem a primeira parcela do tão esperado 13º salário, proporcionando aos trabalhadores a entrada de recursos adicionais em suas contas. Com a grana extra à disposição, surge a incerteza sobre a melhor forma de utilizá-la.

Especialistas financeiros enfatizam que a decisão sobre o destino do 13º salário é individual e deve levar em consideração a realidade de cada pessoa. 

Para aqueles que ainda não possuem uma reserva de emergência, a sugestão é utilizar parte ou integralmente a gratificação natalina para constituí-la. Por outro lado, os que já possuem uma reserva podem optar por aumentá-la ou diversificar seus investimentos.

Investimentos mensais

Paula Sauer, professora da FIA Business School, aconselha que uma parte do salário seja regularmente destinada a investimentos mensais, tratando-os como se fossem uma conta fixa. Diante de uma entrada extra, como o 13º salário, ela destaca a importância de manter esse comportamento.

Entretanto, Sauer ressalta que as circunstâncias individuais variam. “Sabemos que nem todas as pessoas possuem remuneração estável para destinar parte desse recurso para o investimento. Em alguns meses será necessário, inclusive, sacar parte da reserva de emergência para compor o orçamento mensal”, pondera.

Pagamento de dívidas

Para aqueles que enfrentam dívidas pendentes, a orientação é dar prioridade ao pagamento das contas. A estratégia envolve analisar a taxa de juros da dívida e, se superior ao rendimento do investimento, quitar o débito. Caso o rendimento do investimento supere a taxa de juros, há a possibilidade de utilizar o 13º salário para quitar as dívidas posteriormente.

Opções de investimentos

A escolha do investimento ideal para fazer o 13º render está diretamente ligada ao perfil do investidor, considerando a disposição para correr riscos. 

Mesmo para os mais tolerantes, a professora da FIA sugere iniciar com ativos seguros, como a renda fixa, que oferecem retornos menores, porém, mais garantias.

“Para quem está começando agora, é importante experimentar esse mercado acrescentando o risco na carteira de investimentos paulatinamente, e conforme for vivenciando diferentes momentos do mercado financeiro, econômico e político, o sujeito estará mais preparado para fazer suas escolhas”, explica Paula Sauer.

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