Vantagens e desvantagens de sacar o FGTS no fim do ano
O período que antecede o encerramento do ano traz consigo uma série de desafios financeiros. Entre gastos adicionais, a pressão por presentes de Natal e a responsabilidade de quitar contas pendentes, muitos trabalhadores recorrem ao FGTS como uma possível solução para equilibrar as finanças. No entanto, diante dessa opção, é essencial compreender as vantagens e desvantagens desse movimento.
O saque do FGTS, geralmente restrito a situações específicas como saúde, aposentadoria ou calamidade pública, possui uma modalidade excepcional: o saque-aniversário. Essa opção permite a liberação de até 50% do saldo disponível na conta, com a condição de abrir mão do saque-rescisão e trocar a modalidade padrão do FGTS até o último dia do mês de nascimento, através do aplicativo específico.
No mês de dezembro, algumas possibilidades de liberação ocorrem: para quem nasceu neste mês, para aqueles nascidos em outubro ou novembro que aderiram ao saque-aniversário e ainda não receberam, e para os demais meses mediante adesão e opção por antecipação via empréstimo.
No entanto, a decisão de sacar o FGTS no final do ano demanda ponderação. Especialistas aconselham uma análise criteriosa, considerando o cenário individual:
Vale a pena:
- Quando se tem um emprego estável e seguro.
- Se o valor sacado for destinado a uma emergência genuína.
- Na presença de um montante significativo a ser retirado.
Não vale a pena:
- Para trabalhadores com pouco tempo de serviço e com risco de demissão.
- Caso o valor seja utilizado de maneira supérflua.
- Se o saldo disponível no FGTS for consideravelmente baixo.
A recomendação dos especialistas é que sejam feitas comparações meticulosas, considerando as particularidades de cada situação financeira. O objetivo é evitar decisões precipitadas e garantir que o saque do FGTS seja uma opção estratégica e realmente benéfica para as finanças pessoais.