Vila Olímpica de Paris sem ar-condicionado fez comitê brasileiro pagar máquinas por conta própria
À medida que a cidade de Paris se prepara para sediar os Jogos Olímpicos de 2024, muitos desafios ambientais e logísticos estão sendo cuidadosamente abordados pelas autoridades locais e pelo Comitê Organizador. Em especial, as condições climáticas extremas têm sido uma preocupação central, levando à adoção de estratégias inovadoras em infraestrutura e sustentabilidade.
A Vila Olímpica, situada na confluência das cidades de Saint-Denis, Saint-Ouen, e L’Île-Saint-Denis, é uma das peças chave neste planejamento. Graças a um sistema avançado de refrigeração que utiliza água do Rio Sena, espera-se que os atletas tenham um ambiente mais ameno para seu descanso e recuperação.
Como Paris Está Lidando com o Calor Excessivo Durante as Olimpíadas?
Este verão, em particular, apresentou temperaturas bastante elevadas, com picos que ultrapassaram os 40ºC. Diante deste quadro, o desafio é manter a Vila Olímpica com temperaturas que proporcionem conforto, sem comprometer a performance dos atletas durante os Jogos. Joyce Ardies, gerente de Jogos e Operações Internacionais do COB, enfatizou a importância de estratégias eficazes para enfrentar este obstáculo climático.
O que Foi Feito para Refrescar os Ambientes?
O Comitê Organizador dos Jogos de Paris considerou várias abordagens, incluindo a geotermia, para manter a temperatura dentro dos limites desejáveis nos alojamentos dos atletas. No entanto, a medida de destaque foi a ligação da Vila Olímpica à rede de refrigeração urbana de Paris, um sistema que já beneficia mais de 700 prédios na cidade, incluindo locais icônicos como o Louvre e a Assembleia Nacional.
Investimentos em Conforto e Performance dos Atletas
Além do sistema de refrigeração conectado ao Rio Sena, que pode abater até 6ºC em relação à temperatura exterior, foram instalados sistemas de ar-condicionado temporários nos quartos de atletas. Essa decisão veio após solicitações de várias delegações, incluindo Estados Unidos, Holanda, Canadá e Brasil, preocupadas com o bem-estar dos seus competidores.