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Volkswagen não quer nem saber e anuncia que não vai investir em carros elétricos

A Volkswagen do Brasil está lançando as bases para uma nova era na indústria automobilística nacional. Com um investimento anunciado de R$ 16 bilhões, a montadora alemã planeja não apenas expandir sua linha de produção, mas também introduzir tecnologias avançadas que moldarão o futuro dos carros fabricados no país.

Em entrevista exclusiva ao UOL Carros, Ciro Possobom, presidente da Volkswagen do Brasil, revelou detalhes sobre os planos ambiciosos da empresa. O foco principal será a produção de híbridos, uma escolha estratégica que visa atender tanto às demandas tecnológicas quanto às expectativas do mercado brasileiro.

Dessa forma, vale ressaltar que a proposta atual da Volkswagen é produzir carros híbridos, mas não 100% elétricos.

Confira o que diz a liderança

“A gente está trazendo a tecnologia, a gente escolheu a produção local de híbridos, que a gente acredita ser a melhor solução para o nosso cliente”, afirmou Ciro Possobom. Ele destacou que essa decisão não exclui a importação de modelos totalmente elétricos, como os ID.4 e ID.Buzz, mas sublinhou que os híbridos serão a principal aposta para ampliar o acesso à tecnologia verde no país.

A nova plataforma MQB Hybrid será fundamental nesse processo de eletrificação parcial. Esta evolução da MQB permitirá a fabricação de diferentes tipos de híbridos, desde os leves até os plug-in. 

Os modelos híbridos paralelos, que combinam motores elétricos e a combustão de forma integrada, serão os mais comuns, focando em eficiência energética e desempenho otimizado.

O que esperar dos modelos híbridos?

Para os consumidores, isso significa uma gama expandida de opções que vão desde compactos até SUVs e potencialmente uma futura picape média pequena. A tecnologia híbrida leve de 48 V será utilizada nos modelos de entrada, enquanto os híbridos plug-in, embora menos numerosos, também estarão disponíveis para um segmento mais premium do mercado.

Embora os modelos totalmente elétricos não sejam prioridade imediata, a Volkswagen está atenta às tendências globais e às necessidades locais. “A Volkswagen é uma empresa que precisa de muito volume”, explicou Ciro Possobom, enfatizando a importância de tecnologias acessíveis ao consumidor brasileiro.

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