Os preços da gasolina e do diesel no Brasil estão prestes a subir devido a um novo imposto, de acordo com um recente parecer sobre a reforma tributária publicado pelo relator Eduardo Braga (MDB-AM) no Senado. Esse novo Imposto Seletivo estabelece um limite de 1% sobre a extração de recursos naturais não renováveis, como petróleo e minério de ferro, além de outros setores. Essa medida tem gerado controvérsias, especialmente entre as empresas petrolíferas.
O Imposto Seletivo é tradicionalmente aplicado a atividades supérfluas e não essenciais, como bebidas alcoólicas e cigarros. No entanto, sua inclusão no setor de combustíveis tem causado preocupação, uma vez que a gasolina e o diesel desempenham um papel essencial em todos os setores da economia e afetam diretamente a vida do consumidor comum.
Uma das críticas ao imposto é que sua aplicação pode aumentar o preço da gasolina e do diesel, afetando o bolso dos brasileiros. As empresas petrolíferas que operam no Brasil manifestaram sua oposição à inclusão do setor no Imposto Seletivo de 1%. Elas argumentam que essa medida pode resultar em pressões inflacionárias e afetar a competitividade do Brasil em relação a outros países que buscam investimentos no setor de energia.
O presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), Roberto Ardenghy, enfatizou que o setor já é altamente tributado em todos os seus processos de produção e acredita que a medida é sobrecarregada para a sociedade.
O Imposto Seletivo ainda precisa ser debatido no Congresso, e é possível que sejam definidos insumos essenciais que serão isentados da cobrança no futuro. Portanto, a situação continua a evoluir, e os consumidores e empresas estão atentos às mudanças que podem afetar o preço dos combustíveis no Brasil.