Milhões de trabalhadores brasileiros estão prestes a receber um reforço no bolso com o pagamento do tão aguardado 13º salário, também conhecido como abono natalino.
Previsto pela legislação, esse benefício, que não possui um valor fixo e pode variar conforme o salário individual, será distribuído em duas parcelas entre novembro e dezembro.
A primeira metade do salário bônus, correspondente a 50% do valor total, estará disponível na conta dos trabalhadores até o dia 30 de novembro.
Já a segunda parcela deverá ser creditada até o dia 20 de dezembro, embora algumas empresas optem por antecipar o pagamento integral até o final de novembro.
Quem deverá receber o valor?
Essa injeção financeira contempla trabalhadores de carteira assinada, servidores e aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que neste ano teve seus pagamentos antecipados.
No entanto, estagiários, beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e da Renda Mensal Vitalícia (RMC) não fazem parte da lista de beneficiados.
É importante ressaltar que o valor do 13º salário pode variar, ficando abaixo ou acima do salário mínimo vigente, atualmente fixado em R$ 1.320 em 2023.
Em essência, essa gratificação natalina garante que, a cada mês trabalhado, o cidadão receba um doze avos (1/12) de sua remuneração anual como um extra.
Como fazer o cálculo do benefício?
Para os trabalhadores que enfrentam desafios na hora de calcular o valor do salário bônus, a fórmula é simples: dividir o salário integral por doze e multiplicar o resultado pelo número de meses trabalhados.
Por exemplo, se Márcia trabalhou por 9 meses e seu salário é R$ 1.320, seu empregador deve disponibilizar R$ 990.
Vale destacar que a primeira parcela do benefício é isenta de descontos. No entanto, na segunda parte, serão aplicados descontos referentes ao Imposto de Renda, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).