O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social emitiu um comunicado esclarecendo acerca das visitas domiciliares aos beneficiários do Bolsa Família, reafirmando a autorização para que profissionais dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) realizem essas inspeções.
O esclarecimento tornou-se necessário devido à disseminação de um falso decreto, erroneamente atribuído à Presidência da República, que alegava a proibição da busca ativa por parte dos agentes dos CRAS. Essa desinformação gerou confusão nas redes sociais, destacando a importância de comunicados oficiais para esclarecer a população.
O objetivo principal das visitas é verificar as informações registradas no CadÚnico, ferramenta essencial que viabiliza o acesso aos programas sociais do governo federal.
Em um momento em que União, estados e municípios intensificam ações de atualização cadastral, o governo reforça a importância da busca ativa. De acordo com as normas do CadÚnico, pelo menos 20% dos cadastros municipais devem ser realizados diretamente nos domicílios das famílias.
Recusar a visita dos profissionais para a atualização cadastral pode acarretar na perda do Bolsa Família e na exclusão do cadastro familiar. O MDS destaca a busca ativa como uma estratégia essencial para localizar e incluir todas as famílias de baixa renda, priorizando as mais vulneráveis. Além disso, essa prática mantém atualizados os dados das famílias já cadastradas, assegurando uma identificação precisa.
Diante da propagação de informações equivocadas nas plataformas online, o Ministério ressalta a importância de seguir as orientações oficiais. Este alinhamento é crucial para promover a eficácia das políticas de assistência social, garantindo que as famílias em situação de vulnerabilidade tenham acesso pleno aos benefícios a que têm direito. A colaboração da população é fundamental para assegurar um processo transparente e justo nas ações governamentais de apoio social.