Durante a pandemia, o INSS precisou se adaptar, e assim surgiu a perícia médica digital, inicialmente implementada quando as agências estavam fechadas. Mesmo com a retomada das atividades, a fila para a perícia presencial continuou extensa, resultando em processos judiciais e custos elevados. Diante desse cenário, o Ministério da Previdência Social tomou uma decisão crucial: autorizar o uso da perícia médica digital.
Agora, os solicitantes de benefícios por incapacidade têm a opção de enviar um laudo médico de um profissional registrado pela internet, dispensando a necessidade do exame presencial. Uma notícia especialmente positiva para aqueles que buscam o Benefício de Incapacidade Temporária, anteriormente conhecido como auxílio-doença.
Para usufruir desse benefício, há duas situações em que a perícia médica digital é recomendada. Se um médico indicar um afastamento de até 180 dias ou se já houver um agendamento para a perícia presencial, mas o solicitante desejar alterar, basta ligar para o 135 e seguir as instruções, sem a necessidade de um novo agendamento.
Para garantir a eficácia da perícia médica digital, o laudo médico deve conter informações essenciais, como nome completo, data de emissão, diagnóstico detalhado ou código CID, assinatura eletrônica do profissional, identificação do médico com registro no conselho de classe, Ministério da Saúde ou carimbo, data de início do repouso e prazo necessário para a recuperação, limitado a 180 dias.