Novo salário de R$ 1.421 já tem data para começar a ser pago?
O governo brasileiro enviou uma nova proposta de salário mínimo de R$ 1.421 para o Congresso Nacional, com um aumento significativo em relação ao valor atual de R$ 1.320.
O aumento proposto de R$ 101 é uma medida que visa proporcionar uma melhoria no poder de compra da população e se encontra em conformidade com uma nova regra de correção que foi aprovada pelo Presidente Lula. De acordo com essa regra, o salário mínimo será corrigido com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que considera os valores da inflação, além de um acréscimo relacionado ao aumento do Produto Interno Bruto (PIB) dos últimos dois anos.
A proposta de R$ 1.421 faz parte do orçamento de 2024 e, se aprovada, entrará em vigor a partir de janeiro do próximo ano. Isso significa que os trabalhadores poderão contar com uma renda maior no início de 2024, o que é uma notícia positiva para aqueles que dependem do salário mínimo para atender às suas necessidades básicas.
Vale destacar que essa proposta representa um aumento significativo em relação ao que foi previsto no início do ano. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada ao Congresso em abril indicava que o salário mínimo em 2024 seria de R$ 1.389, ou seja, o valor proposto atualmente supera essa previsão.
Nos últimos anos, as regras de cálculo do salário mínimo passaram por diversas mudanças. Entre elas, a suspensão da valorização acima da inflação em 2019, sob o governo de Jair Bolsonaro, devido a preocupações com o impacto nas contas públicas. Isso resultou em um período sem aumentos reais no salário de 2020 a 2023. O último aumento acima da inflação ocorreu em maio, quando o valor foi ajustado para R$ 1.320.
Agora, a expectativa está voltada para a aprovação da proposta de R$ 1.421 pelo Congresso Nacional, o que permitirá que os pagamentos comecem a ser realizados a partir do próximo ano. A medida é aguardada com grande expectativa pelos trabalhadores, que veem nesse aumento uma oportunidade de melhorar suas condições financeiras e de vida. Resta agora aguardar a decisão do Congresso para saber se essa mudança se tornará uma realidade.