Qual é a data limite para pegar o Novo RG?
A Carteira Nacional de Identidade (CIN), conhecida como o novo RG, surge como a ponte para essa transição, e o Governo Federal acaba de anunciar uma prorrogação no prazo para sua emissão. Os brasileiros agora têm até 11 de janeiro de 2024 para se adaptarem a esse novo formato.
A decisão de estender o prazo, inicialmente programado para 6 de novembro, visa proporcionar um alívio para aqueles que ainda não realizaram a atualização.
Essa extensão reflete a complexidade de implementar um sistema unificado em um país de dimensões continentais, onde cerca de 11 Estados já estão emitindo o novo documento.
Será obrigatório?
A nova Carteira Nacional de Identidade não se limita a uma simples atualização estética; trata-se de uma reformulação completa do sistema de identificação civil. Com versões digitais e físicas, o novo RG busca integrar e simplificar a maneira como os brasileiros são oficialmente reconhecidos.
O antigo modelo permanecerá válido até 28 de fevereiro de 2032, proporcionando um prazo mais longo para a transição. Vale ressaltar que a emissão da primeira via e a renovação do RG são serviços gratuitos, facilitando o acesso ao novo modelo.
Para aqueles que precisarem de uma segunda via devido à perda do documento, será cobrada uma taxa simbólica, cujo valor será determinado por cada Estado.
Isso representa uma mudança significativa em relação ao modelo anterior, que variava entre as unidades federativas, resultando em até 27 versões diferentes para uma única pessoa.
O novo RG adota o número do CPF como identificação única, eliminando a multiplicidade de números e versões.
Além disso, foi projetado para ser inclusivo, apresentando um campo único para o nome, sem distinção entre registro civil e nome social, e sem especificar o sexo do titular, refletindo os tempos atuais e buscando respeitar a diversidade e a identidade de cada cidadão.
Detalhes sobre o novo RG
A segurança também foi um ponto crucial na concepção do novo RG, que agora conta com um QR Code para verificação de autenticidade e um código de padrão internacional, o MRZ, qualificando-o como documento de viagem.
Essas inovações visam proteger o cidadão contra fraudes e tornar o documento mais funcional em um contexto globalizado.
O novo RG não é apenas um documento; é um compêndio de informações vitais, incluindo dados pessoais, tipo sanguíneo e status de doador de órgãos. A validade do documento varia de acordo com a faixa etária do titular, garantindo atualizações nos momentos-chave da vida do cidadão.