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R$6 bilhões do dinheiro público serão gastos com companhias aéreas? Informação confirmada

Na última quarta-feira, o Ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, anunciou oficialmente um plano de auxílio destinado às companhias aéreas brasileiras, em meio aos desafios enfrentados pelo setor. A principal medida revelada é a criação de um fundo de R$6 bilhões, que, segundo o ministro, provavelmente será gerido pelo BNDES.

A colaboração entre o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, resultou nessa iniciativa, que visa proporcionar às empresas aéreas a oportunidade de buscar crédito no fundo recém-criado. 

Com foco tanto no refinanciamento de débitos quanto em investimentos direcionados à manutenção e possíveis aquisições de aeronaves, o fundo surge como uma esperança para um setor que sofreu consideravelmente com a pandemia da Covid-19 e enfrentou elevados custos operacionais sem o devido suporte governamental nos últimos anos.

A resolução definitiva sobre a proposta está prevista para ocorrer nos próximos 10 dias, marcando um momento crucial para as companhias aéreas que aguardam ansiosamente por esse apoio financeiro.

Além do fundo, a reunião abordou iniciativas adicionais, como a busca por soluções para reduzir o impacto do custo do querosene de aviação. Detalhes sobre essa proposta estão sendo modelados em parceria com a Petrobras, embora sem divulgação de informações mais específicas.

O Ministro Costa Filho também expressou a intenção do governo de discutir com o Poder Judiciário o alto grau de judicialização do setor aéreo no país, evidenciando a abordagem multifacetada para resolver os desafios enfrentados pela aviação nacional.

Para complementar as medidas, foi anunciado o lançamento do programa “Voa Brasil” para o dia 5 de fevereiro. Este programa visa garantir passagens aéreas a preços acessíveis, fixadas em R$200, destinadas a aposentados do INSS e bolsistas do Prouni.

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