Em nossa vida profissional, em algum momento e, por algum motivo, vamos nos deparar com o desafio de pedir demissão. O processo de saída do emprego deve ser visto com bastante cautela e estratégia. Além disso, você pode garantir seus direitos na saída do emprego e otimizar esse processo. Quer saber como? Siga a leitura!
Em primeiro lugar, você deve considerar a hora certa para sair do seu emprego. A data de saída pode fazer toda a diferença. Por exemplo: se você pede para sair no início do mês, você pode perder a oportunidade de ganhar uma parcela adicional das férias e do 13º de maneira proporcional. Agora, ao solicitar sua saída após o dia 15, a história é outra.
A Legislação Trabalhista Brasileira, estipula que, após o dia 15 de todo mês, o empregado adquire o direito a mais de 1/12 das férias e de 13º salário proporcionais. Dessa forma, se você está pensando em pedir demissão, vale a pena aguardar até a metade do mês para fazer isso de maneira mais segura.
Além disso, o dia é importante para comunicar a sua decisão aos superiores. O recomendável é que a solicitação seja feita na segunda-feira. Isso porque, assim, você recebe os valores correspondentes ao final de semana.
Por fim, é de extrema importância que você verifique a situação do seu Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O FGTS é uma reserva que deve ser depositada mensalmente pelo empregador, com conta vinculada ao trabalhador. Caso haja atrasos ou ausência de depósitos, você pode reconsiderar o pedido de demissão.
Isso porque, quando há o descumprimento das obrigações trabalhistas por parte do empregador, pode ser mais vantajoso ter uma rescisão direta. A rescisão direta é quando o empregador não cumpre as suas responsabilidades contratuais, e então, o trabalhador opta por romper o contrato, garantindo um valor superior no acerto de verbas trabalhistas.